#FicarEmCasa, mas sem parar de viajar: visitas virtuais pelo mundo fora, dos parques ao Taj Mahal

Sim, estamos confinados a quatro paredes mas tal não significa que não possamos explorar o mundo. Sim, não é como desejamos, mas nesta altura todos os pretextos são bons para nos evadirmos – entre trabalho, leituras e televisão, por que não uma, duas, três viagens pelo mundo? Mesmo que seja virtualmente, continuamos a ter o mundo (pelo menos, algum) nas mãos – em visitas guiadas e outras em versão explore você mesmo.

EUA – Parques Nacionais   

Numa iniciativa do Serviço de Parques Nacionais com o Google Arts and Culture, cinco parques nacionais norte-americanos apresentam-se em visitas guiadas. Do Alasca (Kenai Fjords) ao Havai (Hawai’l Volcanoes), passando pelo Utah (Bryce Canyon) e Novo México tParque Nacional Carlsbaad Caves) terminando na Florida (Parque Nacional Dry Tortugas): passamos do gelo (com passeios de caiaque entre icebergues e descidas em rapel de crevasses) à lava (voando sobre vulcões activos ou mirando penhascos vulcânicos), descemos a grutas (entre morcegos e formas excêntricas) e a desfiladeiros (olhando o céu nocturno ou galopando), e mergulhamos (entre corais e navios afundados).

EUA, NOVA IORQUE – Central Park 

A entrada é pela rua West 72 e a partir daí temos todo o Central Park para explorar. Esta é uma visita guiada, em que a guia nos vai falando da história do parque – desde acontecimentos marcantes a peças e monumentos simbólicos, a curiosidades. Sem esquecer os vários espaços e a sua flora – sobretudo as árvores que compõem o pulmão de Nova Iorque. Começa-se pelo Strawberry Fields e o seu mosaico, branco e negro, onde se lê “Imagine” – este espaço, dedicado a John Lennon, é uma espécie de jardim internacional da paz, um bom mote para estes dias.

ÍNDIA, AGRA – Taj Mahal  

É um dos monumentos mais recorrentes na lista de desejos dos viajantes e tem as portas abertas online. Podemos caminhar pelos vários espaços do mausoléu mandado construir construído no século XVII pelo imperador Shah Jahan em memória da sua mulher favorita, Aryumand Banu, “a jóia do palácio”, como lhe chamava. Erigido sobre o seu túmulo, o monumento fúnebre é também um monumento ao amor e a sua silhueta branca, desenhando pináculos e minaretes “rendilhados” pela caligrafia a reproduzir versos do Corão, no fundo de vastos jardins formais é icónica. Desde o sofá, temos tempo para admirar todas a minúcias da decoração e do simbolismo.

FRANÇA – Palácio de Versalhes 

O símbolo maior da monarquia absoluta em França é um palácio lendário. O fausto de Versalhes não pára de assombrar visitantes e em conjunto com o Google Arts & Culture oferece uma visita que entra pela famosa galeria dos espelhos e pela sala de coroação, pela capela e ópera reais, não bate à porta nos apartamentos reais, detém-se em determinados objectos e decorações – e leva-nos pelos jardins, incluindo o salão de baile ao ar livre.

CHINA – Grande Muralha  

Não são os 21196 quilómetros que soma (ou somava – troços já não existem) a Grande Muralha da China que se podem percorrer online. Mas pode ter-se um bom aperitivo nos retalhos dos troços entre Jinshanling e Simatai e entre Jiankou e Jiaoshon que a Airpano oferece no seu site. Com e sem neve, com paisagem ou muralha a única certeza é que não se gastam as solas dos sapatos. A China já reabriu uma parte da Grande Muralha a visitas.

GRÉCIA, ATENAS – Acrópole 

Berço da democracia, a acrópole de Atenas é daqueles locais que todos deveriam espreitar e isso possível, cortesia da You Go Tours. Com fotos panorâmicas e vista 360º do Partenon, do Templo de Atena Niké, do Porpileu e do Erecteion, temos a Atenas moderna como cenário e informação sobre cada um dos espaços e templos. Complementa-se com um video que voa sobre a cidade alta e entradas e saídas nos lugares de culto.

EUA, CALIFÓRNIA – Parque Yosemite 

Na verdade, parte do Parque Nacional de Yosemite (Califórnia, EUA) ainda estão abertas ao público, mas para quem está longe a visita virtual é uma boa ilusão – tem sons e tudo: assim, à medida que avançamos, escutamos os sons da natureza, sejam os pássaros, os rios ou as cascatas, o vento. Nos locais de maior concentração de pessoas escutamos conversas – em outros apenas o silêncio nos rodeia. E temos sempre paisagens de cortar a respiração, seja pela vertigem, como no Half Dome Summit, seja pela tranquilidade, como no Mariposa Cove com as suas sequóias gigantes.  Actividades radicais não faltam: da escalada do El Capitán ao rafting.

Fonte: Público

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